terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Inocência

Olhando minhas fotos no celular, me deparei com essa garotinha ai, uma amiga minha,(Thais Ribeiro)     que hoje ja é bem grandinha, um amor de pessoa, me fez lembrar de como era bom ser criança, então resolvi escrever.

  • Sim, já colei tatuagens que vinham no chiclete no meu braço, já rebobinei uma fita cassete, já cantei músicas da Xuxa, já ri de episódios de Teletubbies, já chorei com as músicas de RBD, e sabe de uma coisa? Não me arrependo de nada disso. Quando eu era criança, eu achava que havia algo muito especial a meu respeito, porque não importava o quanto eu viajasse de carro ou avião, o sol e a lua me acompanhavam no céu, passando as horas apenas pra mim. eu tinha medo de passar na frente de um portão perto de casa, porque tinha uma placa escrito “não estacione, sujeito a guincho”. eu achava que tinha um sujeito louco e raivoso que podia surtar a qualquer momento lá dentro. um sujeito muito aguincho,
  • Eu achava que meus brinquedos ganhavam vida à noite, Eu achava que os Mamonas Assasinas realmente se alimentavam de tatu sem entender o motivo de comer carne de tatu dar dor nas costas! Eu achava que quando o logo “ao vivo” estivesse na TV, significava que somente pessoas vivas poderiam assistir aquilo, e que o dia que a gente morresse, no céu a gente assistiria televisão com o logo “ao morto” Ser criança é assim... Correr até acabar o fôlego, rolar pelo chão sem medo de se sujar, falar o que vier na cabeça e fazer de qualquer coisa uma brincadeira. Época da vida da qual temos saudades quando envelhecemos. Que saudade eu tenho de tudo isso.

 

sábado, 26 de dezembro de 2015

As vezes me sinto exatamente assim

Eu ando meio cansada do mundo, das pessoas, das atitudes; ou melhor, da falta delas. Eu ando cansada das mentiras, das mágoas, das dores, das lágrimas. Eu ando cansanda de mim. Será que é só eu que sinto esse peso dentro do peito? Essa mágoa, essa falta, essa saudade. Saudade talvez de algo que eu nunca tenha tocado, nunca tenha sentido. Simplesmente uma vontade de ter algo que nem sei ao certo se é meu, se algum dia será. Eu ando cansada de me importar com as coisas, com as situações; cansada de tentar agradar, de tentar concertar as coisas. Eu devia começar a pensar mais em mim, mas quem disse que o coração deixa?